Nome: Álvaro Conrado
Altura: 1,77 cm
Posição: Offensive Tackle e Center
Idade: 22
Membro do time desde o seu primeiro jogo. Esteve presente em todas as conquistas do Dragões do Mar.
Qualidades desportivas: Força e Raça.
Entrevista:
1) Alvinho, como você descobriu o futebol americano e os Dragões do Mar, e desde quando você joga?
Bom, desde moleque sempre gostei muito de jogar qualquer tipo de esporte, e sempre participava de competições e etc, mais nunca me dava bem devido a ser um pouco fora de forma. Quando meus pais assinaram a tv a cabo, vi pela ESPN uma partida de futebol americano pela primeira vez, era um jogo do SAINTS eles estavam retornando a jogar em casa depois daquela fatalidade do furacão katrina. Jogo rolando vi vários gordinhos de ambos os lados, apesar de não estar entendendo muita coisa pensei "Maneiro há espaço para fofinhos" foi ai então que bateu o interesse. A partir desse ponto procurei na Internet se existia algum time por aqui e na época só existia os cangaceiros que treinava longe, daí então deu uma desanimada. Mas algum tempo depois o Ênio que estava fazendo intercâmbio no EUA me falou que tinha um time que ia começar no aterro perto de onde agente morava. Como Ênio estava fora, resolvi convidar um amigo da faculdade vulgo Leomar, e então em mais ou menos Março/Abril de 2007 entrei no time, já o Leomar não teve tanta sorte. :(
2) Poderia explicar aos nossos leitores como é jogar na Linha Ofensiva, onde os jogadores raramente recebem o reconhecimento merecido?
A princípio quando comecei a jogar me sentia um mané, ficava ali me batendo com outros gordos sem entender muita coisa, mais quando você descobre o valor, a importância que tem essa função você realmente entra no espírito do time e de sua posição, só de pensar que mesmo ali sem digamos carregar, segurar, pegar a bola você pode fazer a diferença em qualquer jogada e até mesmo na partida é algo que pra nós gordinhos não tem preço. Questão de reconhecimento dentro do time sempre tivemos, claro que para um telespectador mais leigo no assunto as principais estrelas do jogo são outras, mais depois do jogo você receber os elogios de seus companheiros isso já é o suficiente para nós.
3) De quantos jogos você participou? Qual deles foi o mais complicado e por que?
Bom estive em campo em todos os dez jogos dos Dragões do Mar, É difícil escolher apenas um jogo, ao meu ver tivemos assim três jogos bastante tensos: Espectros(NE Bowl), Cangaceiros(Taça Fortaleza) e Bulls(Amistoso). Porém devido às adversidades e situações fico com o do Bulls. Estávamos jogando com o campeão potiguar na casa deles, foi um jogo bastante duro, torcida contra, varias coisas indo contra o nosso time, mais conseguimos superar tudo isso e saímos do campo com uma boa vitória, depois do jogo a sensação de dever cumprido foi excelente, comemoramos bastante, e como todo jogo tiramos uma grande lição.
4) Em todo esse tempo com o time, quais foram os momentos mais marcantes?
A cara teve muitos, nosso primeiro jogo contra o Calangos Negros de Natal que foi uma viagem para natal, chegamos lá como uma bando de moleques no qual mal nos conhecíamos, saímos de lá como um time. A era Troy, nós aprendemos muita coisa, de tudo o que agente sabe hoje devemos boa parte a ele. Nossa primeira vitória, na nossa casa, um jogo difícil contra o CNN. Nosso primeiro jogo na grama e dentro de um campeonato, no qual fomos derrotados pelos Espectros, aprendemos bastante com essa derrota. Primeiro jogo contra nosso conterrâneo os Cangaceiros, com um placar elástico, ninguém esperava. A vitória em Natal contra o Bulls, jogo duríssimo, mais no final deu tudo certo. E nosso primeiro titulo, a Taça Fortaleza, contra os Cangaceiros, dois jogos bastante disputados. Nossa, foram tantas emoções. ;P
5) Onde você vê os Dragões do Mar daqui a 5 anos? Ainda teremos o #66 na linha ofensiva?
Sou bastante otimista quanto ao futuro do time, vejo um time daqui a cinco anos com uma estrutura razoável, tendo um campo para treinar, algum tipo de apoio, maior numero de atletas, disputando campeonatos não só Ceará mais também no nordeste, e quem sabe um torneio a nível nacional? Quanto a mim, não sei, se não dentro do campo, pelo menos fora das quatro linhas ajudando o time.
6) Algum recado para seus colegas, os "Gordinhos”?
Eles sabem da importância que tem no time, só temos que continuar mantendo a forma, e contribuir da melhor forma possível com o time, sempre com os pés no chão e o adversário também. Pois é, não tem muito que falar apenas garfa.
Obrigado pela entrevista, Alvinho. Esperamos contar sempre com sua força dentro e fora da sideline!